quarta-feira

DIA MUNDIAL DO TEATRO



PROGRAMA DIA MUNDIAL DO TEATRO 2006

*27 de Março * Museu Nacional do Teatro*

. Romances Históricos Sec.XVI
Peças contadas a várias vozes
Direcção: Manuel Brás da Costa

Duração aproximada 10 minutos

. 24 horas
Sketch criados pelos alunos a partir de observações do quotidiano
(alunos do curso Profissional )
Direcção: Dmitry Bogomolov

Duração aproximada: 30 minutos

.Casa do Parque

Sketch criados pelos alunos a partir de observações do quotidiano
(alunos do curso Livre Pós Laboral )
Direcção: Dmitry Bogomolov

Duração aproximada: 15 minutos


. Coreografia da Musica “Finali”

do filme “Cabarett” de Bob Fosse (1972)
Direcção de Marco Di Camillis

Duração aproximada: 3 minutos



http://www.museudoteatro-ipmuseus.pt/agen01_details.asp?id=50






terça-feira

CONSTANTIN STANISLAVSKY


Pensamentos retirados do livro "A Preparação do Actor"


"No Teatro, toda acção deve ter uma justificativa interior, deve ser lógica,
coerente e real."


"Durante cada segundo que estivermos no palco, a cada momento do desenrolar da acção da peça, temos de estar conscientes, ou das circunstâncias externas que nos cercam ou de uma cadeia inferior de circunstâncias que foram imaginadas por nós mesmos, a fim de ilustrarmos nossos papéis."

"Cada movimento que fazem em cena, cada palavra que dizem, é resultado de vida certa de suas imaginações."

"Para fugir do auditório, temos de ficar interessados em alguma coisa no palco".


"O actor deve ter um ponto de atenção, e que esse ponto de atenção não pode estar no auditório."

"Nunca se perca no palco. Actue sempre em sua própria pessoa, como artista. Nunca se pode fugir de si mesmo. O instante em que você se perde no palco, marca o ponto em que deixa de verdadeiramente viver seu papel e o início de uma acção exagerada, falsa."

"Sempre e eternamente, quando estiver em cena, você terá de interpretar você mesmo. Mas isto será uma variedade infinita de combinações de objectivos e circunstâncias dadas, que você terá preparado para seu papel e que foram fundidas na fornalha de sua memória de emoções."

"A fim de exprimir uma vida delicadíssima e em grande parte subconsciente, é preciso ter controle sobre uma aparelhagem física e vocal, extraordinariamente sensível, otimamente preparada."

"Pode-se representar bem e pode-se representar mal. O importante é representar verdadeiramente."

"Um actor do nosso tipo precisa de trabalhar tão mais que os outros"

"Até mesmo a externalização de um papel é muito influenciada pelo subconsciente. Com efeito, nenhuma técnica artificial teatral, pode sequer comparar-se às maravilhas que a natureza produz."

"Nossa experiência levou-nos a crer firmemente que só o nosso tipo de arte, embebido que é nas experiências vivas dos seres humanos, pode produzir artisticamente as impalpáveis nuançes e profundezas da vida. Só uma arte assim pode absolver inteiramente o espectador, fazendo-o, a um só tempo, entender e experimentar intimamente os acontecimentos do palco, enriquecendo a sua vida interior e deixando impressões que não se desvanecerão com o tempo."

"Na vida comum, a verdade é aquilo que existe realmente, aquilo que uma pessoa realmente sabe. A passo que, em cena, ela consiste em algo que não tem existência de facto, mas poderia acontecer."

"Para nós tem importância: a realidade da vida interior de um espírito humano em um papel e a fé nessa realidade. Não nos interessa a existência profundamente notória do que nos rodeia em cena, a realidade do mundo material. Esta só nos é útil na medida em que nos fornece um fundo geral para os nossos sentimentos."

"A verdade em cena é tudo aquilo em que podemos crer com sinceridade, tanto em nós mesmos como em nossos colegas."

"Em nossa arte é preciso viver o papel a cada instante que o representamos e em todas as vezes."

"É preciso muito cuidado com a utilização do espelho. Ele ensina o actor a observar antes o exterior do que o interior da alma".

"Com o auxílio do rosto, da mímica, da voz e dos gestos, o actor mecânico apenas oferece ao público a máscara morta do sentimento inexistente."

"Nunca se permita representar exteriormente algo que você não tenha experimentado intimamente e que nem ao menos lhe interessa."

"Em cena, não pode haver, em circunstância alguma, qualquer acção cujo objectivo imediato seja o de representar e despertar um sentimento qualquer por ele mesmo."

"Quando escolher algum tipo de acção, deixem em paz o sentimento e o conteúdo espiritual."

Bertolt Brecht (Augsburgo, 1898 - Berlim, 1956)

Escritor e dramaturgo alemão. Adere desde muito cedo ao expressionismo e vê-se obrigado a fugir da Alemanha em 1933, após escrever a Lenda do Soldado Morto, obra pacifista que provoca a sua perseguição pelos nazis. Ao iniciar-se a Segunda Guerra Mundial começa uma longa peregrinação por diversos países. Em 1947, perseguido pelo seu comunismo militante, vai para os Estados Unidos. A partir de 1949, e até à sua morte, dirige na Alemanha Oriental uma companhia teatral chamada do Berliner Ensemble.
A produção teatral de Brecht é abundante. No conjunto das suas obras tenta lançar um olhar lúcido sobre o mundo moderno. Na Ópera de Três Vinténs dirige o seu olhar crítico para a organização social. Na intenção de actualizar o teatro épico, escreve uma série de obras em que recorre às canções e aos cartazes explicativos: Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, Santa Joana dos Matadores, O Terror e a Miséria no Terceiro Reich, Der Aufhaltsame Aufstieg des Arturo Ui. Em O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti e em A Boa Alma de Sé-Chuão recorre às parábolas do teatro oriental. Em Vida de Galileu, obra que não deixa de aperfeiçoar desde a sua primeira redacção, Brecht centra-se no papel e na responsabilidade do intelectual.
Bertolt Brecht é, além de dramaturgo, um importante teórico teatral. Nos seus Estudos sobre Teatro expõe a sua concepção cénica, baseada na necessidade de estabelecer uma distância entre o espectador e os personagens, a fim de que o ponto de vista crítico do autor desperte no espectador uma tomada de consciência. Destaca-se também na poesia, de forte conteúdo social.



Brecht é uma época. Uma época tumultuosa de rebeldia e de protesto. Refletem-se, em suas obras, os problemas fundamentais do mundo atual: a luta pela emancipação social da humanidade. Brecht tem plena consciência do que pretende fazer. Usa o materialismo dialético da maneira mais sábia para a revolução estética que se dispôs a promover na poesia e no teatro.
O teatro épico e didático caracteriza-se, em Brecht, pelo cunho narrativo e descritivo cujo tema é apresentar os acontecimentos sociais em seu processo dialético: Diverte e faz pensar. Não se limita a explicar o mundo, pois se dispõe a modificá-lo. É um teatro que actua, ao mesmo tempo, como ciência e como arte.
A alienação do homem, para Brecht, não se manifesta como produto da intuição artística. Brecht ocupa-se dela de maneira consciente e proposital. Mas não basta compreendê-la e focalizá-la. O essencial não é a alienação em si, mas o esforço histórico para a desalienação do homem.
O papel do autor dramático não se reduz a reproduzir, em sua obra, a sociedade de seu tempo. O principal objetivo, quer pelo conteúdo, quer pela forma, e exercer uma função transformadora, que atue revolucionariamente sobre o ambiente social.



"Tal como a transformação da natureza, a transformação da sociedade é um acto de libertação. Cabe ao teatro de uma época científica transmitir o júbilo desta libertação"

O meu egocentrismo e…patos.

Acham normal, só no outro dia descobri que os patos voam?!!! E que felicidade essa descoberta foi, tomei atenção aos patos. Nunca tinha observado patos na minha vida!!!
Eu não devo ser normal ou então somos todos anormais e egoístas, muito egoístas. Os patos também querem atenção! Porque é que só conseguimos olhar para o nosso umbigo???

A partir de hoje não quero mais espelhos em casa. ACABOU-SE!

Descobri que não sei distinguir um pato de um cisne!
MALDITAS CONVENÇÕES!!!

"Olhe, se faz favor, era um táxi para o jardim zoológico mais próximo!" (OU SERÁ MELHOR PARA O "JÚLIO DE MATOS"???)

sara

Um dia que for deus adoptarei a moda do cabelo rapado

Um dia quando reencarnar em forma de deus ou Ser Absoluto criarei os meus primogénitos à semelhança dos homens de hoje mas imporei a condição do cabelo rapado. Nenhum homem nem nenhuma mulher terão cabelo! É que, estou convencida de que se tivéssemos nascido sem ele não haveria guerra no mundo. O elixir da paz é a ausência de cabelo, posso assegurá-lo porque eu própria o uso rapado e por enquanto não faço tenções de o voltar a deixar crescer.
Eu explico, não havendo cabelo, o homem não seria mais vaidoso, deixar-se-iam de comprar espelhos e assim, deste modo, não havendo espelhos, não existiria esse mundo ideal de REFLEXOS, teríamos uma só visão do mundo que era a verdadeira. Não mais buscaríamos a perfeição, obcecando com modelos ideais e seríamos contentes com o que a natureza nos proporciona de forma natural e espontânea. Estaríamos mais atentos ao nosso interior e seríamos mais compassivos uns com os outros. É isso mesmo, descobri o remédio para a paz!
Um dia que for deus adoptarei a moda do cabelo rapado, para que todos os que queiram embelezar-se seguindo as tendências da estação estejam, ainda que não se dêem conta disso, a contribuir para um mundo melhor!


Xanti,
sara

“E se”… eu não quiser ser Consequente?

E se eu não quiser ser consequente? Sim, é isso mesmo que eu estou a dizer e SE EU NÃO QUISER SER CONSEQUENTE e depois, o que é que isso tem de mal?!!!....
O problema dos homens é que se preocupam demasiado com aquilo que os outros pensam, ao ponto de deixar de viver a sua vida como têm vontade por temer a opinião alheia. Que enganados andamos todos. E pior do que enganar os outros, mil vezes pior do que isso, é contra mim falo, enganarmo-nos a nós próprios!
Tenhamos a coragem de olhar com profundidade para dentro de nós a cada dia que passa. Deveria ser obrigatório, a cada manhã em vez das rezas, meditações ou devoções quotidianas, no lugar de olharmos para os céus à procura de respostas que não chegam sempre, fecharmos os olhos e perguntar-nos: "Sou feliz?".
Tornar esta pergunta uma rotina diária tão importante e fundamental como o sono e a alimentação para a nossa vida. Mais ainda, condição essencial para viver, pois que as primeiras só nos garantem a sobrevivência, não nos garantem a felicidade.
Vamos olhar mais por nós, vamos cuidar mais de nós. Ousemos fazê-lo! É a nossa vida que está em jogo… E se nos chamarem egoístas, egocêntricos ou qualquer outro tipo de "ego", façamos ouvidos moucos, eles não sabem o que dizem!
Só podemos pensar nos outros e praticar a bondade e o altruísmo se primeiro pensarmos em nós, olharmos o nosso íntimo e nos questionarmos. Ousemos fazê-lo que a vida se encarregará de nos guiar ao caminho da felicidade!


sara

Convenções…Saber olhar não é saber ver


As convenções deturparam a realidade. Nós, os homens em geral, já não nos olhamos nos olhos. Já não precisamos de o fazer, somos "demasiado contemporâneos" para isso, andamos demasiadamente ocupados com coisas importantes. A essas coisas, chamamos-lhes "assuntos". É coisa de "gente adulta" com responsabilidades…
Não sei quanto a vocês, mas eu cá prefiro ser criança para sempre, gosto demais de olhar nos olhos.
"O essencial é saber ver.
Saber ver quando se vê.
E nem pensar quando se vê, nem ver quando se pensa."
Saber ver é simplesmente ver.
Mas ver na realidade,
ver o que está à frente dos olhos.
Não há cá metafísicas nenhumas.
Não vale a pena pensar sobre isso. É inútil. Não te serve para nada.
Quando vês, simplesmente vê. Mas vê com atenção,
vê com os dois olhos.
Se aprenderes a ver o que está à frente dos teus olhos, sem complicações nem rodeios, terás absorvido o essencial e reproduzindo exactamente aquilo que viste, sem nada acrescentar nem excluir, aí sim serás um ARTISTA!

sara

quinta-feira

“A Colher de Samuel Bechett" de Gonçalo M. Tavares




interpretado por Álvaro Correia
Texto de autoria de Gonçalo M. Tavares
Encenação de João Mota
A peça está em cena até Abril no Teatro da Comuna
*****

Interpretação da Peça

Um homem, com um laço de enforcado, cinco plataformas, uma com uma mesa , um bloco, uma caneta, a cadeira onde estava sentado, outra com um copo com água, outra que dava para a porta de entrada de casa, outra com um relógio, e por fim uma com uma mesa posta para dois com dois pratos, dois copos, dois guardanapos mais dois no caso de ser necessário, uma garrafa de vinho e UMA COLHER...

A busca pela perfeição, organização estavam a levar este homem á loucura, estava prestes a morrer pelo excesso que o indignava e revoltava.

Vi neste homem alguém que não se conformava com injustiças do dia a dia, o barulho incomodavam-no, as pessoas incomodavam-no, tinha necessidade de se refugiar em lugar mais alto para que nenhuma das futilidades do quotidiano o atingissem, vivia em um mundo a parte, tinha a sua organização, as suas regras, o seu espaço mas não era feliz, o mundo revoltava-o...

Todo o seu excesso de organização limitavam-no a não conseguir sequer aperceber-se do óbvio, apesar de se aperceber do que o rodeava não conseguia olhar para dentro de si e ver que o tempo, e o espaço o anulavam momento após momento.

Também posso retirar outra leitura desta peça, que vai contradizer completamente a minha última opinião...

Será que este homem estava vivo?!

O facto de olhar só para o seu umbigo não o poderia estar a manter afastado de um mundo real que simplesmente já não existia?!

Permanecia parte do seu tempo em locais "acima da terra" não seria já a distinção entre vida e morte?!

Visionava o que se passava no quotidiano da vida terrena, o que claramente o indignava e repudiava...

Esteve imenso tempo a espera do seu convidado, o escritor, e quando por fim tocaram a campainha, decidiu não atender...não seria uma personagem fictícia criada pela sua imaginação?!

Acredito que cada pessoa poderá retirar interpretações completamente diferentes, o que faz com que esta peça se torne mágica e nos deixe a pensar...

A minha conclusão... curta e directa, não adianta inquietarmo-nos de forma desequilibrada com o que nos rodeia sem sequer ainda termos aprendido a olhar de forma limpa e serena para o que se passa debaixo do nosso nariz!

Ela esteve sempre lá....

Manuela Jorge
*****
Interessante consultar:

http://homelessmonalisa.darq.uc.pt/GoncaloM.Tavares/ideia_3.htm
*****


Há uma colher que falta na mesa cuidadosamente “disposta” e o “caos” gerado por esta constatação. Este caos é-nos retratado quer pelas acções físicas do actor, quer através do seu universo psicológico psicótico.
Fisicamente sobem-se e descem-se escadas, calçam-se e descalçam-se meias e sapatos de forma mecânica, do início ao final da peça. A nível psicológico, o actor dá-nos conta do seu conflito (caos) interior, da sua confusão mental ao ponto de implicar com questões aparentemente simples, como a questão dos guardanapos sobre a mesa, que não devem ser 4 mas “2 mais 2 por se acaso”…
A peça parece tratar do conflito interior do homem que espera, que aguarda “impotente” que algo aconteça- no caso, aguarda a chegada de um escritor.
“Quem espera desespera”, já diz o ditado popular. Este desespero é materializado nas divagações, nos pensamentos que povoam o universo mental do homem expectante, os quais agravam o estado de ansiedade do homem.
Assim, numa tentativa de ocupar o tempo morto e a mente enquanto espera, o “ser expectante” embrenha-se em pensamentos metafísicos como o do número 0 – assassino que extermina tudo o que com ele entra em contacto. É-nos revelado o homem pensante (o filósofo???) que não chega a parte nenhuma porque o resultado das suas divagações metafísicas é conflituoso, não esclarecedor e confuso, agravador do seu drama emocional.
No entanto este tema do “caos” parece ser derivado de outro aspecto humano mais complexo e profundo – o da solidão, que simbolicamente é formalizada em cena através de uma corda atada ao pescoço do actor.
O homem só, que espera e desespera. Essa mesma solidão que leva o indivíduo a problematizar tudo, inclusive a simples organização de uma mesa ou de um prato “com sopa dentro”.
Penso que a peça traduz a inquietação humana, fruto da solidão pois é nesta condição que a primeira se torna evidente.

Apreciação pessoal
Gostei porque me obrigou a pensar. É um texto, quanto a mim, difícil e que pode abrir muitas portas. Ainda assim, penso que consegui “fechar” algumas gavetas.
Gostei imenso. Gostei do texto, muito da interpretação e também dos cenários.
Só faltou a partilha de opiniões, gostava de debater com os colegas e a professora…

Sara Bessa,
09/03/2006


O meu olhar…
Aqui está um belo exemplo, para mim aluna /barra/ actriz, de como se concebe um espectáculo com todas as componentes que regem uma dramaturgia evolutiva.
A elaboração do texto com base no universo de Beckett, onde a reivindicação da existência pensante como sendo o núcleo da condição humana é fascinantemente significativa. Chegando a ser grotesco, encontra-se entre uma loucura comedida onde tudo é planeado ao mais ínfimo detalhe, um perfeccionismo doentio. Tudo deixa de ter sentido ao faltar um objecto. Tudo se questiona, com raciocínio lógico e estratega. A importância do processo atinge o limite, classificar e ordenar - COMEÇAR, AVANÇAR E TERMINAR.
A estreita relação do texto com o som, luz, gesto e palavra demonstra o rigor da dramaturgia do espectáculo. Tudo se liga e suporta, o barulho incomodativo como sendo o seu tumultuoso pensamento que o consome, ouve, sente e fala tudo dentro das cadências musicais – o ritmo frenético do pensamento - como sendo um enormíssimo monólogo interior de e sobre tudo que o rodeia. Os ângulos de incidência a meu ver fazem mais do que desenhar a luz e as sombras perceptíveis à vista mas também desenham o movimento corporal aliado à intensidade e dinâmica das palavras.
O espaço cénico engenhosamente edificado, determina a estrutura do raciocínio abordado no texto, a necessidade da ordem, separação e organização. No entanto a corda sugere uma ligação com o outro lado do seu ser, ou de outra realidade exterior, onde se encontra é um campo tortuoso da sua mente, onde tudo questiona, critica se liberta talvez. O grotesco de novo como compensação das contradições.
O trabalho de interpretação nesta peça é de uma técnica exímia, onde o corpo, a voz, o intelecto e a emoção estão de certa forma relacionados com o final da peça: o claro, o simples, o aceitar, o aguardar, o trabalho constante de articulação e coordenação psíco física.

Dina Zamora

segunda-feira

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

quarta-feira

DMITRY BOGOMOLOV : "Acreditar...Eu em circunstâncias...E se...(palavra mágica)"




Ética/Código do actor – pesquisa


- Disciplina férrea;

- Responsabilidade conjunta;

- Auto-controle;

- “Sem lamas nos pés”;

- Comportamento digno tanto em cena como na vida pessoal;

- Ordem e ambiente sadio no trabalho;

- Atitude séria e capacidade de ceder;

- Respeito, Seriedade, Pontualidade… Trabalhar, Inter ajuda, Planejar, Estudar, Trabalhar Afincadamente com brio, Trabalhar…Força - Relax!!!